Moshé, à esquerda, embaixo, ordenando o trânsito na volta de um feriado prolongado no Egito |
Mais um período de estudos vai chegando ao fim. Com isso, nos aproximamos de Pessach. Aqui em Israel já começou a correria por produtos Kasher le Pessach. O principal deles, logicamente, a matzá. É impressionate a quantidade (Graças a H"!!!) de produtos diferentes que encontramos aqui e da fartura que dispomos nos dias de hoje. Se fosse assim nos dias de Moshe, duvido que o povo fosse esperar tanto tempo no deserto pra chegar aqui. E por falar em matzá, falemos de alguns pontos interessantes sobre esse clássico da culinária judaica:
Qual é a razão pela qual nós comemos matzá? Está escrito na Torah que quando HaShem, revelou-se aos hebreus e os redimiu, não houve tempo suficiente para a massa dos nossos antepassados fermentar. "A massa, que trouxeram do Egito, cozeram em pães ázimos, porque eles foram expulsos do Egito e eles não puderam demorar, e eles não tinham preparado as disposições". (Êxodo 12:39)
A idéia por trás da matzá é representar o que há de essencial em nossas vidas. Ou seja, por trás do pão, levedado e inflado, há sempre uma matzá, que é sua parte essencial. Mas passamos a maior parte do ano achando que o pão, aquele que precisa do fermento, do ar inflado dentro da massa, é que é essencial para nós.
A matzá então nos traz uma idéia muito clara de liberdade, por nos ensinar a abandonar o que não é importante para nossas vidas. Liberdade não é o poder de adquirir coisas, e sim o poder de se abster do materialismo e escolher uma vida mais essencial e menos inflada. A matzá então nos instiga a perguntar: Do que eu realmente preciso? O que é mais essencial na vida? Será que este ou este bem material que eu quero vão me ajudar? Quando nos deparamos com estes questionamentos, vemos quando de nosso precioso tempo e de nossos esforços dedicamos a coisas sem sentido que não melhoram quem somos. Que este Pessach nos ensine a buscarmos a verdadeira liberdade, que só pode ser encontrada dentro de nós mesmos.
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